Ao longo das últimas semanas a Societe Française de Bienfaisance Hospital St. Louis, recebeu várias ofertas de equipamentos de proteção individual e donativos, no âmbito da pandemia provocada pela COVID- 19.
A administração agradece a solidariedade e generosidade das empresas e particulares, que neste momento tão peculiar se uniram para ajudar,
Bem Hajam
A Administração da Societe Française de Bienfaisance
A proteção dos profissionais de saúde que estão na linha da frente de combate à COVID-19 tem estado entre as nossas principais preocupações. Conscientes de que a pandemia tem representado um grande desafio para toda a nossa sociedade, e muito em particular para os serviços de saúde, a Ordem dos Médicos e a Ordem dos Farmacêuticos, com o apoio da APIFARMA (Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica) e de outras instituições, responderam ao apelo da sociedade civil e criaram a conta solidária Todos Por Quem Cuida para apoiar todos os que estão a salvar vidas, protegendo também os nossos doentes.
No âmbito desta conta solidária, comunicámos antecipadamente ao Conselho de Administração deste hospital que receberia câmaras de proteção individual ao ato de entubação e extubação de doentes, com efeito protetor perante o novo coronavírus e outros agentes infeciosos, sendo
certo que não deve dispensar o uso dos outros equipamentos de proteção individual adequados.
Vimos, por este meio, confirmar junto de V. Exa. que o equipamento mencionado já foi entregue na sua instituição, disponibilizando-nos para qualquer esclarecimento adicional que entenda como necessário.
Aproveitamos esta oportunidade para reforçar o nosso agradecimento pelo trabalho que tem estado a desenvolver e que tanto dignifica o nosso sistema de saúde.
Subscrevo-me com elevado respeito e consideração.
Com os melhores cumprimentos,
O Bastonário da Ordem dos Médicos
Destinatários: Todos os colaboradores
Assunto
Medidas Contingência II Coronavírus /Covid -19
No contexto do surto epidemiológico verificado no nosso país, a Direcção Geral do Hospital tomou as seguintes medidas:
1.2. Recobro/ Unidade Cuidados Intermédios (UCI)
Não serão permitidas visitas nesta unidade, à excepção de visitas a menores. A permanência destas visitas requer equipamento específico de proteção individual.
O acesso às instalações do Hospital e Clínica do Campo Grande apenas é permitido a colaboradores, acompanhantes e fornecedores. Não será autorizada a presença de delegados de informação médica.
O controlo das visitas deve ser realizado pela Recepção Geral do Hospital e pela Portaria.
Apelamos à compreensão de todos perante esta medida de precaução face à epidemia pelo vírus COVID-19. Lisboa, 14 de março 2020
– Identificar os procedimentos a desenvolver por todos os profissionais que exercem funções no Hospital Saint Louis (HSL) e na Clínica de Campo Grande (CCG), de modo a minimizar o risco de transmissão da infeção por Coronavírus.
– Uniformizar procedimentos.
Aplica-se a todos os serviços do HSL e CCG.
3. DISTRIBUIÇÃO
Publicado em Circular Informativa nº em __/__/____
Distribuição Geral.
4. RESPONSABILIDADES
4.1 Pela implementação do procedimento:
– Enfermeiros responsáveis pela chefia dos serviços.
– Enfermeiros da área da prestação de cuidados.
4.2 Pela revisão do procedimento:
Ana Cristina Lopes, Enfª Chefe
ELABORAÇÃO Ana Cristina Lopes, Enf.ª Chefe Enf.ª Ana Rita Pequeno João, Enf.ª Carla Silva, Elsa Pessoa, Coordenadora Administrativa | VERIFICAÇÃO Direção do Hospital St. Louis | PRÓXIMA EDIÇÃO |
5. DEFINIÇÕES
No âmbito da infeção pelo Coronavírus (2019-nCoV ou nCoV com origem em Wuhan, China, o presente protocolo descreve os procedimentos a desenvolver por todos os profissionais que exercem funções no Hospital Saint Louis, para minimizar o risco de transmissão.
Segundo a Direção Geral de Saúde (DGS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS) sabe-se que até ao momento o coronavírus é transmitido por:
– Via de contacto direto: disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousadas na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas:
– Via de contacto indireta: Através de gotículas expelidas para superfícies, contacto das mãos com uma superfície ou objecto contaminado e, em seguida, com a própria boca, nariz ou olhos.
De acordo com a DGS, são considerados casos suspeitos de COVID-19 todos as pessoas que desenvolvam quadro respiratório agudo de:
– Tosse (persistente ou agravamento da tosse habitual):
– Febre (temperatura ≥ 38ºC);
– Dispneia/ dificuldade respiratória.
Para ser um caso suspeito tem que apresentar no mínimo um critério clínico.
Segundo a DGS um caso provável é um caso suspeito sob investigação com um teste inconclusivo para nCoV ou com um teste positivo para o pan-coronavírus, enquanto que a pessoa com confirmação laboratorial de infecção por nCoV denomina-se de caso confirmado independentemente de apresentar sinais e sintomas.
6. PROCEDIMENTOS
De acordo com a Orientação nº 019/2020, da DGS, o combate à COVID-19 só é possível através de uma ação concertada que inclua todos os grupos profissionais, para além dos profissionais de saúde, que possam ter contacto com pessoas com COVID-19.
6.1. Precauções Básicas de Controlo de Infeção
As medidas consideradas eficazes para a prevenção da transmissão de SARS-CoV-2 na comunidade, são:
– Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI);
– Medidas de higiene e etiqueta respiratória;
– Distanciamento social.
6.1.1. Utilização de Equipamentos de proteção Individual
A utilização de Equipamentos de Proteção Individual deve ser responsável e adequada à atividade profissional e ao risco de exposição. Os profissionais de saúde são prioritários para o fornecimento e utilização de EPI e devem utilizar o EPI de acordo com a Norma 007/2020 da DGS em vigor.
A utilização de máscara cirúrgica está recomendada:
– A todas as pessoas com sintomas de infeção respiratória (nomeadamente, febre, tosse ou dificuldade respiratória) que estão em contacto com outras pessoas
– Para todas as pessoas no interior de instituições de saúde. Desta forma, todos os profissionais que exercem funções no HSL e da CCG devem utilizar máscara cirúrgica durante todo o período em que se encontrarem na instituição.
Sempre que seja indicada a utilização de máscaras cirúrgicas, o seu correto uso deve obedecer ao cumprimento dos seguintes passos:
a) Higienização das mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar a máscara;
b) Colocação da máscara cirúrgica com o lado branco (face interna) virado para a cara, e o lado com outra cor (face externa) virado para fora;
c) Ajuste da extremidade rígida da máscara ao nariz, cobrindo a boca, o nariz e o queixo com a máscara, certificando que não existem espaços entre o rosto e a máscara;
d) Não se deve tocar na máscara enquanto esta estiver em utilização; caso tal aconteça, deve ser feita imediatamente higienização das mãos;
e) A máscara deve ser substituída por uma nova assim que se encontre húmida;
f) Não devem ser reutilizadas máscaras de uso único;
g) A remoção da máscara deve ser feita a partir da parte de trás (não tocando na frente da máscara), segurando nos atilhos ou elásticos;
h) A máscara deve ser descartada para um contentor de resíduos;
i) Deve ser feita nova higienização das mãos, no final da utilização da máscara.
6.1.2. Medidas de higiene e etiqueta respiratória
– De acordo com as recomendações da DGS, deve ser realizada frequentemente a lavagem das mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão disponível, pode ser utilizada solução à base de álcool.
– Deve evitar-se tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos.
– As medidas de etiqueta respiratória incluem tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir, com um lenço e de seguida colocá-lo no lixo. Se não for possível deve-se tapar a boca com a prega do cotovelo. Deve-se lavar sempre as mãos após se tossir, espirrar ou assoar.
6.1.3. Distanciamento social
Deve-se evitar o contacto próximo com outras pessoas, mantendo sempre que possível uma distância mínima de 1,5 metros em relação a outros profissionais.
6.2. Monitorização diária de sinais e sintomas de Covid-19
A identificação precoce de sinais e sintomas nos profissionais que desenvolvem funções no HSL e CCG permite assegurar o seu adequado encaminhamento clínico e definir as medidas de controlo da infeção e de prevenção adequadas, para todas as pessoas que se encontram na instituição de saúde.
6.2.1. Auto-monitorização no domicílio de todos os profissionais do HSL e da CCG
a) Todos os profissionais devem realizar auto-monitorização dos sinais e sintomas de COVID-19, diariamente no domicílio. A auto-monitorização engloba:
− A medição da temperatura corporal duas vezes ao dia.
− A confirmação da ausência de sintomas de COVID-19: início súbito de febre ou tosse ou dificuldade respiratória.
b) Se durante a auto-monitorização dos sinais e sintomas, o profissional detetar a presença de um ou mais sintomas, deverá:
– Contactar a linha de apoio SNS 24;
– Informar a Chefia do HSL ou da CCG.
6.2.2. Monitorização de todos os profissionais à entrada do HSL e da CCG
a) À entrada do HSL e da CCG, a todos os profissionais será realizado diariamente, após a sua permissão e autorização, uma avaliação da temperatura corporal, a uma distância segura e sem qualquer contacto físico e qualquer registo, pela Equipa de Segurança do Hospital.
– No caso de Temperatura corporal igual ou superior 38,0ºC, o segurança deve entrar em contacto com a Equipa de Enfermagem do piso 1 e deve seguir-se o procedimento do protocolo “Plano de Contingência de Infeção por Coronavírus”.
6.2.3. Informações/ Esclarecimento para Utentes
– Será afixado em cada Recepção e entregue a cada Utente aquando da marcação da 1ª consulta ou exames as orientações a ter em conta quando este se dirigir à CCG e HSL (Anexo I).
6.2.4. Monitorização de todos as Pessoas (Utentes, Visitas, Acompanhantes, Fornecedores, etc.) que recorrem ao HSL e à CCG
a) À entrada do HSL e da CCG, a todas as Pessoas será realizado diariamente, após a sua permissão e autorização, uma avaliação da temperatura corporal, a uma distância segura e sem qualquer contacto físico e qualquer registo, pela Equipa de Segurança do Hospital.
– No caso de Temperatura corporal igual ou superior 38,0ºC, o segurança deve entrar em contacto com a Equipa de Enfermagem do piso 1 e deve seguir-se o procedimento do protocolo “Plano de Contingência de Infeção por Coronavírus”.
7. SIGLAS, ABREVIATURAS E DEFINIÇÕES
HSL – Hospital St. Louis
CCG – Clínica Campo Grande
DGS – Direção Geral de Saúde
OMS – Organização Mundial de Saúde
EPI – Equipamentos de proteção individual
8. ANEXOS
Anexo I – Orientações para a Consulta e Exames
9. REFERÊNCIAS
DGS (2020). Prevenção e Controlo de Infeção por novo Coronavírus (2019-nCoV). Orientação nº 03/2020.
DGS (2020). Infeção pelo novo Coronavírus (2019-nCoV). Orientação nº 002/2020 atualizado a 10/02/2020.
DGS (2020). Doença pelo novo Coronavírus (COVID-19) – Nova definição de caso. Orientação nº 02A/2020.
DGS (2020). COVID -19 Fase de Mitigação. Orientação nº 009/2020.
DGS (2020). COVID-19: FASE DE MITIGAÇÃO. Utilização de Equipamentos de Proteção Individual por Pessoas Não Profissionais de Saúde. Orientação nº 019/2020. DGS (2020). Profissionais de Saúde com Exposição a SARS-CoV-2 (COVID-19). Orientação nº 013/2020.
OBJECTIVO
Definir a utilização de EPI’s de todos os profissionais/utentes no âmbito da infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Assim como, o responsável de cada serviço pela gestão/aquisição dos respetivos EPI’s.
ÂMBITO DA APLICAÇÃO
O presente Procedimento Multissetorial aplica-se a todos os grupos profissionais.
RESPONSABILIDADES
Pela implementação do procedimento:
Todos os responsáveis de cada serviço
Pela revisão do procedimento:
Ana Cristina Lopes, Enfª Chefe
Elsa Duarte, Direção Técnica de Farmácia
SIGLAS E ABREVIATURAS
EPI- Equipamento de Proteção Individual
DGS- Direção Geral de Saúde
DEFINIÇÕES
No âmbito da infeção pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2), o presente procedimento apresenta
as precauções no âmbito da prevenção e controlo de infeção no HSL e CCG tendo por base a
norma 007/2020 da DGS.
O SARS-CoV-2 pode transmitir-se por:
• Gotículas respiratórias;
• Contacto direto com secreções respiratórias infeciosas, com fezes ou com superfícies
contaminadas por estas;
• Via aérea, aquando de procedimentos geradores de aerossóis.
O uso de EPI deve ser feito de forma racional e sustentável nas situações em que é preconizado,
por forma a reduzir o risco de potencial rotura de abastecimento. Assim sendo, é de extrema
importância implementar o presente procedimento para garantir condições de segurança para os
utentes e todos os profissionais e melhor gestão de stock necessário à atividade.
DESCRIÇÃO
A correta utilização e colocação de EPI’s tem como finalidade a proteção de colaboradores e utentes
em todas as Instituições de Saint Louis, assim como, a prevenção e controlo de infeção nos
procedimentos em prática.
O UTENTE
a) Na receção deve ser fornecida máscara cirúrgica a todos os utentes que não tenham;
b) A máscara deve ser imediatamente colocada pelo próprio, se a sua situação clínica o permitir, tendo previamente realizado a higiene das mãos (se possível lavagem das mãos, se não for possível solução alcoólica). Se for uma criança, deve ser oferecida uma máscara cirúrgica à mãe, pai ou outro acompanhante, que, logo de seguida, deve ajudar a criança a colocar a máscara;
O PROFISSIONAL DE SAÚDE
a) O EPI deve ser usado com base no risco de exposição (área onde o profissional trabalha e tipo de atividade/procedimento que vai realizar) e a dinâmica de transmissão do vírus (por exemplo, contacto, gotículas ou via aérea);
b) Para observação ou contacto com doentes que não sejam considerados como caso suspeito ou confirmado de COVID-19, deve ser usada máscara cirúrgica e restantes precauções adicionais consoante a indicação para cada doente, se for previsível contacto com fluidos orgânicos, deve também ser usado avental e luvas;
c) A máscara colocada aquando da entrada na instituição poderá ser mantida durante 4 a 6 horas e nessa altura substituída, e substituir sempre que estiver húmida;
Profissionais de saúde envolvidos no atendimento direto de casos suspeitos ou confirmados de COVID-19 devem usar EPI de contacto e de gotícula, e respeitando as indicações da Norma 004/2020 da DGS em vigor:
• Bata descartável e impermeável/resistente a fluidos;
• Máscara;
• Proteção ocular – óculos ou viseira (de abertura inferior);
• Luvas – descartáveis não esterilizadas;
• Cobre-botas (se não estiver a usar calçado dedicável e não higienizável);
• Touca;
MÁSCARAS
Em relação ao EPI respiratório, existindo diferentes tipologias de EPI, a seleção e utilização por profissionais na prestação de cuidados direta de cuidados a doentes suspeitos ou confirmados de COVID-19, deverá basear-se nos seguintes pressupostos:
Máscara cirúrgica:
deve ser usada na prestação de cuidados a doentes desde que não sejam
efetuados procedimentos geradores de aerossóis;
Respirador FFP2/N95: deve ser usado sempre que se efetuem procedimentos geradores de aerossóis.
Para decisão do EPI a utilizar, é fundamental ponderar o risco de aerossolização associado a procedimentos específicos.
Consideram-se procedimentos geradores de aerossóis: entubação traqueal, ventilação nãoinvasiva, traqueostomia, ressuscitação cardiopulmonar, ventilação manual pré-entubação, broncoscopia, colocação de doente ventilado em decúbito ventral, introdução de sonda
nasogástrica, colheita de amostras respiratórias por zaragatoa naso- ou orofaríngea ou aspiração orofaríngea de secreções ou indução de tosse, cinesiterapia respiratória, entre outros. De entre estes, são considerados procedimentos geradores de aerossóis de risco mais elevado: entubação
traqueal, traqueostomia e broncoscopia;
i. Se NÃO VAI SER REALIZADO um procedimento gerador de aerossóis:
• A mais de 1 metro do doente: usar máscara cirúrgica (devendo o doente usar também máscara cirúrgica);
• Se distância ≤ 1 metro do doente: tanto pode usar máscara cirúrgica, ou máscara com viseira, dependendo da avaliação de risco prévia, sendo que o doente deve também usar máscara cirúrgica.
Se o doente não tolerar máscara cirúrgica, o profissional deve utilizar FFP2/N95;
ii. Se VAI SER REALIZADO procedimento gerador de aerossóis:
• Para procedimentos de risco elevado, usar FFP2/N95 ou FFP3;
• Para outros procedimentos, usar FFP2/N95;
Consideram-se procedimentos de alto risco todas as intervenções que geram aerossóis, nomeadamente, as destartarizações e toda a atividade que requeira o instrumental rotatório (polimento incluído) ou seringa ar-água.
PROCEDIMENTOS DE ALTO RISCO
Para os procedimentos de alto risco (geradores de aerossóis), e para a consulta de doentes com
suspeita ou confirmação de COVID-19 em situações de imperiosa urgência:
-Bata descartável e impermeável;
Máscara FFP2/N95 ou FFP3;
Proteção ocular – óculos ou viseira (de abertura inferior);
Luvas – descartáveis não esterilizadas;
Touca
Calçado clínico;
Cobre-botas (se não estiver a usar calçado dedicável e não higienizável).
PROCEDIMENTOS DE BAIXO RISCO
Para os procedimentos de baixo risco (não geradores de aerossóis):
-Avental descartável sobre a roupa/farda de uso clínico;
Máscara FFP2/N95;
Proteção ocular – óculos ou viseira (de abertura inferior);
Luvas – descartáveis não esterilizadas;
Touca
Calçado clínico.
PROVAS FUNCIONAIS RESPIRATÓRIAS
EPI do técnico que realiza o exame:
Máscara N95/FFP2 (trocar a cada 4-6 horas ou se húmida);
Proteção ocular – Óculos e/ou viseira;
Luvas de nitrilo (trocar após cada exame);
Bata com mangas / avental (trocar após cada exame);
Protetor de calçado;
Touca ou Cogula (esta especialmente recomendada em todos os exames, necessária nos que impliquem maior geração de aerossóis, nomeadamente Provas de Exercício Cardiorrespiratório).
EXAMES ENDOSCÓPICOS
Risco intermédio (Se doente não suspeito na triagem e/ou teste negativo):
Touca
Viseira
Máscara FFP2
Bata descartável manga comprida (impermeável/fluido resistente)
Luvas (2 pares)
Protetor de calçado
O uso prolongado de máscaras FFP2, não comprometendo a segurança e sua eficácia, pode ser conseguido, por exemplo, usando uma viseira (ou uma máscara cirúrgica descartada após cada exame), sobre a máscara FFP2, a manter durante toda a sessão de endoscopia.
REFERÊNCIAS
-Norma nº 007/2020, DGS, 29/03/2020 – Prevenção e Controlo de Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19): Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
-Comunicado conjunto das Sociedades Portuguesas de Endoscopia Digestiva (SPED), Gastrenterologia (SPG) e Coloproctologia (SPCP) e do Colégio da Especialidade de Gastrenterologia da Ordem dos Médicos, 09/04/2020 – Endoscopia e COVID-19, disponível em:
https://ordemdosmedicos.pt/wp-content/uploads/2020/04/Comunicado-conjunto-COVID-2020_04_09-4-FINAL-WORD.pdf
Adenda às recomendações prévias para a realização de Provas Funcionais Respiratórias
– Reabertura de Laboratórios de Função Pulmonar- Sociedade Portuguesa de Pneumologia, disponível em: https://www.sppneumologia.pt/uploads/subcanais_conteudos_ficheiros/adenda-pfrcovid19.pdf
Orientação nº 022/2020, DGS, 01/05/2020 – COVID-19: Procedimentos em Clínicas, Consultórios ou Serviços de Saúde Oral dos Cuidados de Saúde Primários, Setor Social e Privado.
Recomendações da OMD para a retoma da atividade em Medicina Dentária durante a fase de mitigação da Pandemia COVID-19, maio 2020, Ordem dos Médicos Dentistas
Faça aqui o download dos procedimentos quanto à utilização das mascaras.
Faça aqui o download dos procedimentos quanto à lavagem das mãos.